Olá, professores e professoras!
Ao iniciarmos uma conversa sobre aquisição de uma segunda língua a questão quase sempre levantada é: afinal, como o nosso cérebro aprende uma língua?
A capacidade de falar uma língua existe em todo ser humano, desde que ele não tenha alguma patologia relacionada à linguagem, é claro. Em se tratando da língua materna ela é aprendida de forma natural, através da interação com o meio em que está inserido, sem necessidade de interferência pedagógica ou reflexão linguística. Já na 21ª semana de gestação, adquirimos a capacidade de ouvir. Nessa fase começamos ouvir a voz da mãe e começamos a assimilar o que ela fala e assim se segue ao longo dos primeiros anos de vida. Assim, percebemos desde cedo que os sons são importantes para nos comunicarmos. E é nesses primeiros anos de vida que o desenvolver natural de ouvir, aprender, experimentar, conhecer, intrínseco na criança, bem como toda relação social/interação comunicativa são colocadas em prática para o desenvolver pleno desse ser humano.
A língua estrangeira, porém, é aprendida de maneira artificial, demandando esforços para sua aquisição. Portanto, quanto mais a criança estiver em contato com a segunda língua, interagindo, convivendo, brincando, cantando… mais este desenvolver ficará o mais próximo do natural, diminuindo sua resistência a aprendizagem para novas outras línguas.
Pensando nisso é que nosso material vem com muitas propostas de convivência cultural, experiências, brincadeiras e muito mais. Tudo buscando oferecer às nossas crianças melhores condições de interações comunicativas com a segunda língua a fim de tornar sua aquisição o mais natural possível.
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Um grande abraço.
Priscila Cabral Pinheiro.