Olá professor e professora!

O dia a dia em sala de aula as vezes é sempre corrido, não é mesmo? Nos preocupamos em dar conta do nosso planejamento e quando se trata em otimizar a aprendizagem, não valorizamos suficientemente as pausas. Pesquisas recentes da neurociência descobriu que depois de aprender novas informações, nossos cérebros continuam a funcionar, usando a pausa para processar, organizar e integrar as informações aprendidas.

A pesquisa mostrou, como regra geral, que a cada tempo de estudo concentrado de 10 a 15 minutos para o ensino fundamental e de 20 a 30 minutos para os alunos de anos finais e ensino médio exige um intervalo de 3 a 5 minutos para que a fadiga, o tédio e a desatenção não se instalem.

Períodos prolongados de concentração diminui a capacidade de prestar atenção e processar as informações. O cérebro precisa de tempo para lidar e consolidar o que foi aprendido. Na verdade, não é preciso pensar ou aumentar a carga de trabalho planejando mais atividades. A pesquisa recomenda técnicas simples de pausas, como alongamentos, músicas ou mesmo conversas informais por alguns minutos para que possam ter um tempo para “repetir” o que aprenderam e prepará-los para a prática ou novo material.

A incorporação de pausas, não apenas eliminou a diminuição, mas também aumentou o desempenho. É importante ressaltar que uma pausa causa uma melhoria nas pontuações dos testes que é maior do que a deterioração horária, descobriram os pesquisadores. Parece que os intervalos recarregam a energia cognitiva dos alunos, levando assim a melhores resultados nos testes.

Fonte: Simon Knoel, Franziska Lautenbach, Na assisti for cognitive diagnbostics in soccer (Part II): Development and validation of a task to measure working memory in a soccer-specific setting, Frontiers in Psychology, 13 (2023)

Pricilla Cerqueira – (Assessora Pedagógica do Sistema Positivo de Ensino)