Olá professor e professora!

Nos últimos tempos, a educação vem passando por relevantes transformações e muitas são as novas metodologias, utilizadas pelos educadores, para engajarem o estudante a se tornar protagonista do seu próprio aprendizado. Uma dessas metodologias é a cultura maker, mais uma ferramenta para manter os estudantes ativos e interessados no aprendizado, que incentiva a prática do “faça você mesmo” por meio da criação e da ideia de que cada estudante aprende de uma forma diferente.

O termo Cultura Maker tornou-se uma prática aplicada à sala de aula que deriva de um movimento mais amplo, intitulado “Movimento Maker”, que defende a ideia de que a aprendizagem é mais consolidada quando o estudante tem a oportunidade de vivenciá-la na prática.

É muito comum associar o Movimento Maker à tecnologia ou à robótica, entretanto esse não é o único caminho para “colocar a mão na massa”, já que os estudantes podem exercitar a sua criatividade e o seu protagonismo por meio de diversas atividades que podem ser propostas pelo professor como, por exemplo, construção de brinquedos com materiais recicláveis e de maquetes de arquitetura urbana, dentre outras propostas.

Uma das possibilidades para trabalhar a cultura Maker, em sala de aula, é oportunizar atividades que visam à experimentação, a criatividade com a utilização da tecnologia. Uma dessas propostas pode ser a abordagem de conteúdos ou de qualquer objeto do conhecimento atrelada a animações de Stop Motion, que é uma técnica de animação que cria a ilusão de movimento a partir de uma série de fotografias de objetos inanimados, tiradas quadro a quadro.  Isso quer dizer que cada um dos quadros de uma produção em stop motion é uma imagem estática na qual os objetos se movimentam ou mudam ligeiramente de posição – preservando sempre a continuidade lógica do movimento.

Para criar as animações, o professor pode solicitar aos estudantes  para utilizarem o aplicativo gratuito Stop Motion Studio que permite a criação dessas animações. Nessa técnica, pode-se utilizar diferentes materiais para produzir os objetos que se movimentarão, como, por exemplo, massinha de modelar, papel colorido, dentre muitos outros recursos. O importante mesmo é deixar a imaginação e a criatividade tomarem conta desse momento singular em que os estudantes poderão explorar inúmeras possibilidades de aprender conteúdos, desenvolvendo habilidades e competências por meio de atividades lúdicas em que colocarão  literalmente a “mão na massa”.