Olá, professores! Tudo bem com vocês? Esperamos que sim!
Neste post, procuraremos apresentar um pouco daquilo que desenvolvemos durante os cursos do Módulo 2 do Conexão Professores, em todas as etapas de ensino e em todos os componentes curriculares. O tema é abrangente e desafiador, e faz com que tenhamos que nos desvencilhar de lugares comuns no que se refere ao lócus avaliativo. Nosso tema diz respeito à determinação de evidências aceitáveis de aprendizagem: quais aspectos das produções desenvolvidas pelos estudantes podem ser avaliados para determinarmos se realmente houve o aprendizado? Alcançamos efetivamente aquilo que havíamos proposto? Quais facetas da compreensão são importantes de serem levadas em consideração quando pensamos no desenvolvimento integral do estudante?
Procurando auxiliá-los na expansão dos horizontes sobre o processo avaliativo, nós, da equipe de Formação e Assessoria de Área do Sistema Positivo de Ensino, produzimos alguns vídeos que esperamos poder ajudá-los na reflexão sobre quais evidências de aprendizagem são significativas, e como elas podem fornecer informações importantes sobre o processo de aprendizagem dos nossos estudantes. Esperamos lançar luz sobre questões que, aparentemente triviais, podem se mostrar como poderosos instrumentos para a elucidação da complexa relação entre ensino e aprendizagem.
No primeiro vídeo, o assessor Willian nos explica sobre duas facetas da compreensão que, apesar de distintas, não fazem sentido uma sem a outra: elas dizem respeito às facetas da explicação e da perspectiva. Como é possível explicar algo sem que saibamos a partir de qual perspectiva essa foi desenvolvida? Essa reflexão, nós deixamos para você, Willian!
Agora que já sabemos um pouco mais sobre os distintos modos de compreensão, vamos refletir um pouco mais com a nossa assessora Samantha sobre o que interpretar significa: quais os diferentes sentidos que uma produção pode apresentar? Samantha, a palavra é sua:
Como bem nos mostra a Samantha, interpretar vai muito além de uma simples memorização, já que implica também fazer conexões. E são exatamente essas conexões que permitem ao aluno compreender como o conhecimento é aplicado, em quais contextos, com quais intenções. Isso permite ao aluno interpretar situações novas e variadas. Quem fala um pouco mais sobre isso conosco é o nosso assessor Danilo, que nos explica a faceta da aplicação. O que essa faceta representa, Danilo?
No entanto, é importante sempre ter em mente que a aplicação do conhecimento requer o estabelecimento de atitudes e valores. Devemos aplicar o conhecimento exatamente em quais contextos? E por quê? Quem devemos levar em consideração? A próxima faceta, apresentada pela Samantha, vai nos fazer refletir sobre um caráter importante do conhecimento, e que muitas vezes não é levado em consideração nas avaliações: a empatia! Samantha, qual a importância do afeto no processo de compreensão?
E por fim, cabe ao estudante assumir a responsabilidade pela própria autoria. Nesse processo de metacognição, onde o estudante é levado a refletir sobre aquilo que ele mesmo realizou, acontecem os avanços em relação ao desenvolvimento da autonomia. Somente a partir do momento em que paramos e pensamos sobre o que fizemos, é que podemos determinar as lições aprendidas, caminhos frutíferos e rotas a corrigir. Danilo, conta mais para nós sobre a autoavaliação!
Com todas essas reflexões, esperamos ter dado condições para que vocês, professores, possam pensar em atividades e projetos para as suas salas de aula (e por que não, para as nossas escolas?) que levem em consideração diferentes formas de aprender e de se relacionar com o conhecimento. Afinal de contas, salas de aula são ambientes complexos, onde diferentes perspectivas e personalidades se entrelaçam, tornando propício o desenvolvimento de atitudes e valores, tais como a criatividade e a cooperação. No entanto, isso só é possível de ser alcançado quando planejamos nossas aulas pensando naqueles que são a peça central do processo de compreensão: nossos estudantes.
E por fim, gostaríamos de convidá-los a explorar as atividades que nós, da assessoria, desenvolvemos pensando nas diferentes formas de aprendizagem e compreensão de nossos estudantes. Essas atividades dizem respeito a um projeto desenvolvido a muitas mãos e que, certamente, poderão fornecer subsídios para as nossas práticas em sala de aula. Estamos nos referindo ao projeto #LIVRONAMÃO: EXPLORANDO O MATERIAL IMPRESSO EM ATIVIDADES PARA FAZER EM CASA!
Fiquem ligados no próximo post, pois traremos o Livro na Mão do 3º e 4º bimestre!
Gostou do post? Deixe seu comentário!