Oi, Professoras e Professores!

Virgínia Woolf (1882-1941), romancista britânica de obras famosas como “Mrs. Dalloway” e “Um teto todo seu”, frequentemente questionava a presença feminina em obras literárias e em outros espaços. Uma de suas célebres frases – a que intitula esse texto – questiona exatamente isso: por muito tempo na história, a menção sobre “anônimos” foi destinada a uma mulher.

O ideal de ser, existir e até mesmo pertencer, durante grande parte da história do mundo Ocidental, pertenceu aos homens brancos e ricos. Em uma sociedade patriarcal, as mulheres, os trabalhadores e as crianças foram deixados de lado – até mesmo do ensino da História.

Ao ensinarmos sobre os diferentes períodos da História é nos dado um desafio: fazer com que a aprendizagem seja significativa. E para ela ser significativa é necessário ter reconhecimento. Mas como meninas poderão se reconhecer em uma história tão fortemente marcada pela presença unicamente masculina?

A BNCC nos apresenta algumas possibilidades. Nos Anos Iniciais, Finais ou Médio, é nos dada a missão de abordar a presença feminina e sua importância para a humanidade. Seja pela existência de fontes históricas que apresentem a participação das mulheres ou pela ausência de registros tidos como oficiais, cabe ao docente possibilitar um espaço de questionamento, visando também a compreensão do processo de lutas que fizeram com que mulheres hoje em dia sejam consideradas cidadãs e possuam os mesmos direitos que os homens.

Com os livros didáticos do Sistema Positivo de Ensino, é possível ampliar esse debate em sala de aula, por meio de atividades e seções que apresentam essa problematização para os alunos. Um exemplo é a seção “Troca de Ideias” do volume 1 de História do 7º ano, que ao trabalhar sobre o período Renascentista, questiona os alunos sobre as conquistas e avanços das mulheres na atualidade, solicitando para que reflitam sobre o que ainda pode ser feito visando a equidade.

No mês de março ou nos meses que virão, seja no componente curricular de História ou nos outros, que as conquistas femininas sejam lembradas, celebradas e aspiradas, para que assim inúmeras mulheres pela história deixem de ser consideradas “anônimas”.