Na sabedoria popular é muito comum a gente ouvir a expressão de que “criança arteira é sinal de saúde”, então nos habituamos a utilizar a expressão antiga para se referir às crianças mais bagunceiras, levadas, cheias de energia ou até desobedientes. Mas, você sabia que este adjetivo que parece inocente e tão habitual é pejorativo e devemos evitá-lo?
Ao associar a arte à travessura, bagunça ou traquinagem, vamos projetando nas crianças e nas famílias a noção de que a arte é um meio ou linguagem da diversão desenfreada, da expressão espontânea e desregrada ou ainda, somente um meio de extravasar as emoções. Assim, como consequência, no decorrer dos anos a criança e adolescente pode encarar a aula do componente Arte de sua grade horária da escola como o momento da aula vaga, da aula de desenho livre, de conversas aleatórias ou ainda de fazer bagunça porque associou desde muito pequeno a expressão “arteiro”, ou “fazer arte” com estes significados pejorativos.
Se vocês também já ouviram as famílias usarem a expressão “arteira”, então temos uma missão como educadores de, além de evitar as expressões, também realizar atividades para desconstruir o conceito e reconstruir uma noção de “criança artista” que valoriza a cultura, a diversidade de linguagens, a rotina da organização e limpeza dos utensílios, a criação direcionada, que pode ser muito divertida e ainda o desenvolvimento de habilidades socioemocionais! Confira as 5 dicas de atividades de Arte, baseadas nos materiais didáticos do Sistema Positivo de Ensino que possuem como objetivo enaltecer o fazer artístico, para serem realizadas em sala de aula ou direcionadas para casa.
Roseni Pereira Rodrigues Miranda
Muito interessante. Já ouvir muito essa pronuncia. Obrigada, pela dica.
Tatiane Sprada
Que bom que gostou professora Roseni. Continue nos acompanhando que logo teremos mais postagens aqui em nosso site.
Grande abraço!